terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Pri - VÊ- Légios!!!

Os alunos dele cansaram de ser inteligentes também. Até eles! Mas como eu gostaria que eles soubessem que Manoel Bandeira não fez o Zorro e que Carlos Drummond de Andrade não inventou o avião, e mais, que Oscar Niemeyer não é um jogador de basquete. Agora entendo porque aquele professor está se tratando de um câncer na alma! Outro dia ele se deparou com um fato que lhe encheu os olhos d"água: "(...) enquantou ouver barro jamais vai acabar a cultura." Sabia que as vezes as pessoas sabidas se tornam chatas? E as burrinhas também? (...) O que a baleia faz a noite? Nada.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

FRAGMENTOS

Todos faziam algo. E ele também fazia. Fazia não porque queria. Fazia porque todos faziam. Todos queriam alguma coisa. Ele não queria. Não é preciso explicar, porque "ele" sabia. Todos não esperavam algo. Mas ele espera. Esperava e não se cansava. Talvez por isso ele não queria fazer algo. Um oceano inteiro. Um azul intenso. Uma vida inteira. Uma vida inteira de "afazeres" e "quereres". E o algo mais importante dele? Quase já não havia mais espaço. Mas foi como na história mais bonita que tinha ouvido falar que ele encontrou. E a história era mais ou menos assim: "Era uma vez..."

sábado, 11 de dezembro de 2010

A Carta

                                                                         A   minha  amiga


Minha amiga como você está? Espero que bem, sorrindo e chorando como sempre. Com aquela poesia inabalável, que sempre me confunde, por ser meio tristeza meio alegria, meio cinza e meio cor... Espero que de pés no chão, mas de cabeça nas nuvens, planos mirabolantes e alguma ações. Que o coração esteja fértil, porque caso contrário mando te internar. E os pés? Melhoraram? O cabelo continua na cabeça ou diz adeus cada vez mais? A arte? Tem preenchido? Por onde anda nosso caminho???? Tem sentido saudades de quê? E café tem tomado?  Feliz Natal e Ano Novo!
Com amor...

                                                                                Seu Amigo

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Inspiração em falta!


Caneta e papel.
Inspiração?
Não... Esta não se fazia presente.
Eu revirava lembranças,
Remexia as gavetas do pensamento
E nada.
A caneta estava ali, inconformada em não fazer seu papel.
Por sua vez, este continuava sem título, sem versos, sem vida...
Ensaiei algumas palavras.
Apaguei-as.
Experimentei outras tantas.
Arranquei-as do papel novamente.
Recomecei e consegui terminar.
Li,
Tirei cuidadosamente a folha do caderno,
Amassei e arremessei.
Cesta!